Angeolologia

19/07/2011 15:59

Razoável é que haja uma escala ascendente da vida, desde o homem subindo para Deus, tanto como há uma escala descendente da vida, do homem para baixo. Uma contemplação da vastidão e da maravilha deste universo pode bem levantar a pergunta: É o homem a única criatura que "tem uma mente apreciar e contemplar este favor de Deus" e para louvá-Lo por isso? Sem a Bíblia seriamos deixados em cega conjetura, mais, nela, temos clara revelação de uma ordem de seres acima do homem, de ordens e graus existentes e ascendentes, chamados anjos.

I. A NATUREZA DOS ANJOS

1. SÃO SERES CRIADOS.

No Salmos 148:1-5 os anjos estão entre as entidades exortadas a louvarem o Senhor na base que "Ele mandou e eles foram criados". Que os anjos foram seres criados está bem provado em Colossenses 1:16, que diz: "Porque nEle foram criados todas as coisas, nos céus e sobre a terra, visíveis e invisíveis, quer sejam tronos ou domínios ou principalidades ou potestades".

2. ELES SÃO ESPIRITOS PUROS.

Não queremos dizer aqui que todos os anjos são sem pecado; porque, como veremos mais tarde, alguns são maus. O que queremos dizer é que a natureza dos anjos é espírito não misturado com materialidade. Os anjos não possuem corpos como parte do seu ser, mesmo que ainda assumam corpos para a execução de certos propósitos de Deus, como em Gênesis 19. Afirmamos que os anjos são espíritos puros porque, em Hebreus 1:14, são chamados espíritos. O homem não é nunca designado assim inqualificadamente. Cristo disse que "um espírito não tem carne e ossos" (Lucas 24:39).

3. ELES CONSTITUEM UMA ORDEM DE CRIATURAS MAIS ELEVADAS QUE O HOMEM.

Do homem se diz que ele foi feito "um pouco menor do que os anjos" (Hebreus 2:7). Dos anjos se diz serem maiores do que o homem em poder (2 Pedro 2:11). O seu poder superior está implicado também em Mateus 26:53; 28:2; 2 Tessalonicenses 1:7. Contudo, os anjos são servos ministrantes dos crentes (Hebreus 1:14) e pelos crentes serão julgados (1 Coríntios 6:3). Este último fato parecia indicar que o homem, ainda que agora inferior em natureza aos anjos será depois, no seu estado glorificado, como um troféu da graça redentora de Deus, exaltado com Cristo bem acima dos anjos (Efésios 1:20,21; Filipenses 2:6-9).

4. ELES NÃO TÊM SEXO. Mateus 22:30 declara-se que os anjos não casam, o que os prova sem sexo. "Filhos de Deus" em Gênesis 6:2 não são anjos, mas descendentes de Sete: os verdadeiros adoradores de Deus, como diferençados dos descendentes de Caim.

5. ELES SÃO IMORTAIS.

Judas 6 declara que os anjos não podem morrer, o que significa que eles não podem cessar de existir.

II. CLASSES DE ANJOS

Os anjos consistem em anjos eleitos e anjos decaídos. As seguintes passagens aludem a estas duas classes e as seguintes:

"Conjuro-te diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo e dos anjos eleitos que, sem prejuízo algum guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade" (1 Timóteo 5:21).

"Deus não poupou os anjos quando eles pecaram, mas os lançou no inferno, entregou-os às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo" (2 Pedro 2:4).

"Mas aos anjos que não guardaram sua principalidade, mas deixaram sua própria habitação, reservou debaixo da escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia" (Judas 6).

Os anjos eleitos são aqueles a quem Deus escolheu para conservar em santidade. Os outros, permitiu que caíssem, e para eles não se proveu nenhuma redenção ou possibilidade de escapula.

III. ORGANIZAÇÃO, ORDENS E GRAUS ENTRE OS ANJOS

Em Judas 9 temos Miguel mencionado como um arcanjo. Vide Também 1 Tessalonicenses 4:16. "Arcanjo" significa o chefe dos anjos. Gabriel também parece ocupar um lugar relativamente alto entre os anjos. Vide Daniel 8:16; 9:16,21; Lucas 1:19.

A menção de tronos, domínios, principalidades e potestades entre as coisas invisíveis, em Colossenses 1:16, implica graus e organização entre os anjos. E em Efésios 1:21 e 3:10 temos a menção de regime, autoridade, potestade e domínio nos lugares celestiais. Das ordens nomeadas em Colossenses 1:16, E. C. Dargan, no seu comentário, representa "tronos" como "sendo o mais elevado, próximo a Deus e assim chamados, tanto por estarem perto de Deus e sustentarem o trono de Deus como por sentarem eles mesmos sobre tronos aproximando-se mais perto de Deus em glória e dignidade; depois "domínios", ou senhorios, aqueles que exercem poder ou senhorio sobre os inferiores ou homens; depois "principalidades", ou "principados", os de dignidade principesca; finalmente, "potestades", ou autoridades, aqueles que exercem poder ou autoridade sobre a ordem angélica mais baixa, logo acima do homem".

Consideramos mais satisfatório observar os "querubins" de Gênesis, Êxodo e Ezequiel, com os quais identificaríamos também os "serafins" de Isaias e as criaturas viventes do Apocalipse, não como seres atuais senão como aparências simbólicas, ilustrando verdades da atividade e do governo divino. As criaturas viventes do Apocalipse parece simbolizarem o louvor da criação inferior de Deus por causa deles serem "livrados do cativeiro da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Romanos 8:21). Os vinte e quatro anciãos associados às criaturas viventes parecem representar a humanidade redimida. E bom é notar que as criaturas viventes não se incluem entre aqueles redimidos para Deus. Essas, como representativas da criação inferior dando louvor a Deus, cumprem o Salmos 145:10, que diz: "Todas as Tuas obras Te louvarão, ó Senhor".

IV. OS ANJOS NÃO SÃO PARA SEREM LOUVADOS

"E quando ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrava estas coisas, para o adorar: e ele disse-me: "Olha não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos os profetas e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus" (Apoc. 22:8,9).

Isto está também condenado em Colossenses 2:18.

V. O EMPREGO DOS ANJOS

1. DE ANJOS SANTOS.

(1) Eles louvam ao Senhor e cumprem os Seus mandamentos.
Salmos 103:20; 148:2.

(2) Eles regozijam-se com a salvação dos homens.
Lucas 15:7,10

(3) Eles ministram aos herdeiros da salvação.
Hebreus 1:14; 1 Reis 19:5-8; Daniel 6:22; Salmos 34:7; 91:11,12; Atos 12:8-11.

(4) Eles são mensageiros de Deus aos homens.
Gênesis 19:1-13; Números 23:25; Mateus 1:20; 2:13,19,20; Lucas 1:11-13-19; Atos 8:26; 10:3-6; 27:23,24.

(5) Eles executam o propósito de Deus.
2 Samuel 24:16; 2 Reis 19:25; 2 Crônicas 32:21; Salmos 35:5,6; Mateus 13:41,42; 13:49,50; 24:31; Atos 12:23; Apocalipse 7:1,2; 9:15; 15:1.

(6) Eles deram a Lei.
Atos 7:53; Gálatas 3:19; Hebreus 2:2.

(7) Eles ministraram a Cristo.
Mateus 4:11; Lucas 22:43.

(8) Eles acompanharão Cristo na Sua segunda vinda.
Mateus 25:31,32; 2 Tessalonicenses 1:7,8.

(9) Eles estão presentes nos cultos da igreja.
1 Coríntios 11:10.

(10) Eles têm grande interesse na verdade divina e aprendem por meio da igreja.
1 Pedro 1:12; Efésios 3:10.

Não há nada supra para mostrar que há uma intervenção constante de anjos entre Deus e o homem. Eles não são em sentido algum constituídos regularmente mediadores entre Deus e o homem. Sua intervenção é ocasional e excepcional; sua atividade está sujeita à ordem e permissão de Deus.

Mas é evidente que o crente comum não tem ligado importância suficiente ao ministério dos anjos. Todavia, doutro lado, a noção de um anjo da guarda especial para cada individuo não encontra fundamente na Escritura. Diz J. P. Boyce:

"Guiados por fábulas rabínicas e guiados pelas idéias peculiares da filosofia oriental, alguns têm concebido que sobre cada pessoa nesta vida um anjo vigia para guardá-la e protegê-la do mal. Esta teoria de anjo da guarda tem sido sustentada de várias formas. Uns confinaram sua presença aos bons; outros a estenderam também aos ímpios; alguns supuseram dois em vez de um anjo, - um bom e outro mau. Do mesmo modo a teoria tem sido sustentada de anjos da guarda sobre nações; uns limitando-a a boas nações, outros estendendo-a a todas. Que tais idéias existiam entre os judeus e que prevaleceram também entre os cristãos primitivos, pode admitir-se; mas autoridade escriturística para elas falta" (Abstract of Systematic Theology, pág. 179).

Há, realmente, apenas duas passagens que sugerem mesmo esta doutrina de um anjo da guarda para cada individuo, que são Mateus 18:10 e Atos 12:15. Sobre Mateus 18:10 diz John A. Broadus: "Não há garantia suficiente aqui para a noção popular de "anjos da guarda", um anjo especialmente designado para cada individuo; diz-se simplesmente, de crentes como uma classe, que há anjos que são seus anjos, mas nada há aqui ou noutro lugar que mostre ter um anjo o cargo especial de um crente". (Commentary on Mathew).

Em Atos 12:15 diz H. B. Hackett: "Foi crença comum entre os judeus, diz Lightfoot, que cada individuo tem um anjo da guarda e que este anjo pode assumir uma aparência visível semelhante à da pessoa cujo destino lhe é cometido. Esta idéia aparece aqui, não como uma doutrina das Escrituras senão como uma opinião popular que não é afirmada nem negada" (Comentary on Acts). Sobre esta passagem Broadus também diz: "Os discípulos que estavam orando por Pedro durante sua prisão, quando a menina insistiu em que Pedro estava à porta, saltaram logo a conclusão que Pedro fora executado e o que se dizia ser ele era "seu anjo" (Atos 12:15), segundo a noção que o anjo da guarda de um homem estava apto a aparecer com a sua forma e sua voz aos amigos logo após sua morte; mas as idéias desses discípulos estavam errôneas em muitos pontos e não são autoridade para nós a menos que inspirada".

Encerramos o assunto com mais este comento de Broadus: "Não pode ser positivamente assegurado que a idéia de anjos da guarda seja um erro, mas não há passagem que prove ser verdadeira e as passagens que podiam meramente ser entendidas dessa maneira não bastam como base de uma doutrina".

2. DOS ANJOS MAUS.

A obra dos anjos maus será considerada mais extensivamente no próximo capítulo, o qual trata de Satanás, seu regente e guia. Basta dizer aqui que os espíritos ou anjos maus combatem contra Deus e Seus santos. Vê-se isto em Efésios 6:12 e na possessão demoníaca nos primeiros tempos do Novo Testamento.

Quanto à possessão demoníaca, precisa de ser dito que o que se registra é claríssimo e decisivo para admitir-se uma simples acomodação da parte de Cristo e dos apóstolos às noções populares mas errôneas dos judeus. É muito provável, contudo, que a possessão demoníaca foi mais comum no tempo do ministério terreno de Cristo do que agora. Isso podemos ver segundo o arquivo, que era mais prevalecente no princípio do que nos últimos tempos do Novo Testamento, ainda que não fosse inteiramente ausente nos últimos tempos do Novo Testamento (Atos 16:16-18); e provavelmente não é ausente hoje. Alguns médicos hoje crêem que algumas experiências e ações dos loucos são melhor explicadas pela suposição de a mente do paciente estar sob o controle de um poder estranho. J. P. Boyce dá uma boa razão da maior prevalência de possessão demoníaca nos tempos do ministério terreno de Cristo: "A grande batalha estava para se ferir entre Cristo e Satanás e liberdade incomum foi sem duvida concedida ao Diabo e seus ajudantes".

ANJOS

O mundo invisível é constantemente descrito na bíblia como algo constantemente presente em nosso meio, não como uma realidade distante, mas como algo presente entre nós. Os anjos não estão apenas ocasionalmente presentes na Bíblia; eles estão constantemente presentes! O termo “anjo” ocorre mais de 250 vezes nas páginas da revelação eterna de Deus das Escrituras, não apenas descrevendo o que ele têm feito mas também mostrando as coisas que eles fazem em nosso dia-a-dia, além do que têm feito no passado.

“Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviado para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” Hb 1.14

A resposta da Bíblia é “Sim”, isto significa que o seu ministério aplica-se a nós – Hoje!

1. Cinco aspecto do ministério dos anjos

"Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade." Sl 103.20,21


Os anjos existem para servir a Deus de cinco maneiras, pelo menos.


2. Variedade na aparência dos Anjos.


"Então, a mulher foi a seu marido e lhe disse: Um homem de Deus veio a mim; sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus, tremenda; não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome." Jz 13.6

Dependendo da sua ordem da criação, os anjos aparecem em diferentes formas.

3. Estrutura organizada no mundo dos anjos.

"pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele." Cl 1.16

Os anjos constituem uma sociedade estruturada.

4. A influência dos anjos sobre as nações.

"Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia." Dn 10.13

Alguns anjos tem influências sobre as nações.

5. Anjos como mensageiros.

 "Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi." At 8.26

Os anjos continuam ativos na edificação do reino de Deus, na qualidade de mensageiros.

6. Anjos da guarda – Cuidando de nós.

"Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra." Sl 91.11,12

Cada fiel tem seu anjo que o guarda.

7. Jesus e os anjos.

"Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu." Ap 1.1,2

Jesus está diretamente associado com os anjos por ocasião do seu nascimento, nos quarenta dias de jejum, em sua agonia na noite em que foi traído, na Ressurreição, na Ascensão e na sua segunda vinda.

8. Anjos caídos.

"Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos." Ap 12.7-9

A mente e a compreensão dos anjos caídos foram tomadas por grande engano, tornando-os instrumentos da rebelião de satanás.

9. Espíritos Ministradores.

"Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" Hb 1.14

Os anjos são espíritos ministradores.

10. Os serafins.

"Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava." Is 6.2

Os serafins estão constantemente glorificando a Deus, supervisionando a adoração celestial.

11. Os querubins.

"E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida." Gn 3.24

Os querubins guardam o trono de Deus e estão diretamente relacionados com a presença e retirada da glória de Deus.

12. Os arcanjos.

"Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!" Jd 9

Arcanjo significa: Ser o primeiro. Representa o mais alto grau na hierarquia das hostes celestiais.


13. Lúcifer.


"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo." Is 14.12-14

Satanás era um anjo, que sucumbiu ao orgulho.

14. Crentes acompanhados por anjos.


"Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado." Lc 6.22

Os anjos acompanham os fiéis na presença de Deus, por ocasião da sua morte e os congregam diante de Cristo por ocasião do seu retorno.

A doutrina dos Anjos


A palavra "anjo" significa mensageiro. Normalmente ela se refere a uma ordem de seres espirituais; em raras ocasiões, a seres humanos (como em Lc 7.24; Tg 2.25). 
Todos os anjos foram originalmente criados num estado de santidade, mas alguns seguiram a satanás em sua rebelião contra Deus, tornando-se assim demônios. Alguns demônios vivem à solta, e outros estão confinados (2Pe 2.4).
Anjos são seres criados, subordinados somente a Deus (Cl 1.16). Sendo seres espirituais, não sofrem algumas das limitações comuns aos seres humanos. Têm organização e são divididos em ordens (Is 6.1-3; Dn 10.13; Ef 3.10; Jd 9). Anjos ministraram a Cristo várias vezes durante Seu primeiro advento e virão com Ele em Seu retorno (Mt 2.13; 4.11; 26.53; 28.2,5; Lc 22.43; 2Ts 1.7,8). Eles servem aos crentes (Hb 1.14) e os observam (1Co 4.9; 11.10). Miguel é o único designado "arcanjo" (Dn 10.12,21; Jd 9), embora Gabriel também tenha posição importante (Lc 1.19-26). Deus jamais disse a qualquer anjo que ele era filho, somente a Cristo e a respeito de Cristo.

1- A Existência de Anjos:
a) O ensino das Escrituras.
A existência de anjos é ensinada em, pelo menos, 34 livros da Bíblia. A palavra "anjo" ocorre mais de 250 vezes.
b) O ensino de Cristo.
Cristo sabia da existência de anjos e a ensinava claramente (Mt 18.10; 26.53).

2- A Criação dos Anjos:
a) O fato.
O fato de sua criação é demonstrado em Colossenses (1.16).
b) O tempo.
Antes da criação do mundo (Jó 38.6,7).
c) O Estado.
Foram criados em santidade (Jd 6).

3- A Personalidade dos Anjos:
a) Intelecto (1Pe 1.12).
b) Emoções (Lc 2.13).
c) Vontade (Jd 6)

4- A Natureza dos anjos:
a) São seres espirituais ( Hb 1.14).
b) Não se reproduzem segundo a sua espécie (Mc 12.25).
Os anjos são mencionados nas Escrituras são designados pelo sexo masculino (Gn 18.1,2).
c) Não morrem (Lc 20.36).
d) São distintos dos seres humanos ( Sl 8.4,5).
e) Têm grande poder (2Pe 2.11).

5- O Número dos Anjos:
São inumeráveis (Hb 12.22).

6- Organização dos Anjos:
a) Um Arcanjo é mencionado.
Miguel (Jd 9)
b) Primeiros Príncipes (Dn 10.13).
c) Principados e Potestades (Ef 3.10).
d) Anjos da Guarda.
Para todos (Hb 1.14).
Para crianças ( Mt 18.10).
e) Serafins (Is 6.1-3).
Ligados à adoração a Deus.
f) Querubins (Gn 3.22-24).
Ligados à santidade de Deus.
g) Anjos Eleitos (1Tm 5.21).

7- Os Ministérios dos Anjos:
a) A Cristo.
1- Predisseram o Seu nascimento (Lc 1.26-33).
2- Anunciaram o Seu nascimento (Lc 2.13).
3- Protegeram a criança (Mt 2.13).
4- Fortaleceram a Cristo depois da tentação ( Mt 4.11).
5- Estavam preparados para defendê-lO (Mt 26.53).
6- Confortaram-nO no Getsêmani (Lc 22.43).
7- Rolaram a pedra que fechava a entrada ao sepulcro (Mt 28.2).
8- Anunciaram a ressurreição (Mt 28.6).

b) Aos Crentes.
1- Seu ministério geral é de ajuda (Hb 1.14).
2- Estão envolvidos com as repostas às orações (At 12.7).
3- Observam a experiência dos crentes (1Co 4.9; 1Tm 5.21).
4- Encorajam nas horas de perigo (At 27.23-24).
5- Estão interessados nos esforços evangelísticos (Lc 15.10; At 8.26).
6- Ministram aos justos na hora de sua morte (Lc 16.22; Jd 9).

c) Às Nações.
1- Miguel parece ter um relacionamento estreito com Israel (Dn 12.1).
2- Os anjos parecem ser agentes de Deus na execução de Sua providência (Dn 10.21).
3- Os anjos estarão envolvidos nos juízos da tribulação ( Ap 8, 9 e 16).

d) Aos Descrentes.
1- Anunciam juízos eminentes (Gn 19.13; Ap 14.6,7).
2- Infligem o juízo divino ( At 12.23).
3- Agem como ceifeiros na separação definitiva no fim dos tempos (Mt 13.39).